Na tarde desta quinta-feira 05/07 produtores e moradores da região do Marcelininho território no município de São Pedro da Água Branca - MA, estiveram reunidos em uma propriedade próxima a uma das passagens sobre a EFC - Estrada de Ferro Carajás, pertencente a empresa Vale.
A reunião contou com a presença de autoridades dos municípios de Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca, representando o poder público o vice prefeito de São Pedro, Gildeon Silva, na companhia do vereador Francisco Elias, do secretário de administração - Geraldo Silva, secretário de saúde - Glvan Alves, secretário de meio ambiente - Riba do Najá, secretário de agricultura - Jaider Duarte e o secretário de infraestrutura Francimar do Vale e mais dois assessores do município. A vice prefeita de Vila dos Martírios - Vanusa Cunha, também esteve na reunião acompanhada por secretários e assessores do município.
A reunião contou com cerca de 50 pessoas representantes das comunidades que usam diariamente a passagem sobre a linha férrea da Vale para se deslocarem até a MA-125 e chegar a zona urbana. O representante da empresa Vale - Oswaldo Cruz, respondeu aos questionamento relacionados aos riscos iminentes ocorridos na referida passagem sobre a EFC.
As pessoas que trafegam pelo local, expressaram sobre os fatos ocorridos no momento da travessia, segundo os moradores da área, já foram constatados inúmeros assaltos quando é preciso aguardar o trem passar pelo cruzamento, eles alegam que as vezes chega a demorar mais de 25 minutos, tempo suficiente para ação dos marginais.
O local é muito perigoso principalmente à noite, horário que segundo eles, os trens passam com baixa velocidade o que aumenta o tempo de espera para quem precisa chegar em casa. Acidentes também já ocorreram na passagem, há pouco mais de um ano atrás, uma pessoa morreu depois que o trem colidiu com um carro particular, que foi arrastado pelo trem de ferro.
A reunião teve momentos que esquentou a discussão entre moradores e o representante da Vale, isso porque Oswaldo afirmou que ainda não se tem um projeto para construção de um viaduto neste trecho, que de acordo com levantamentos da própria Vale, existem entorno de 75 famílias dependentes da passagem.
O representante da Vale disse que o estudo recém avaliado seria uma passagem por baixo do viaduto já existente sobre o córrego Marcelino, onde poderia ser viabilizado uma via por baixo eliminando o risco de acidente com trens, mas para isso acontecer segundo Oswaldo, a Vale aguarda uma liberação do IBAMA, que alegou área de preservação ambiental.
Os produtores e moradores da área, na hora da discussão esboçaram, que se não for resolvido a situação o mais breve possível, eles pretendem fechar a linha férrea, proposta repudiado imediatamente pela equipe da Vale presente na reunião.
Reportagem e fotos: Willian Costa
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| Antonio Reis, dono da propriedade onde foi realizada reunião recebendo todos com muita saudação e um lanche recheado de iguarias. |
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| Viaduto por onde deve ser feita a nova passagem |
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